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Acusado de atirar no patrão da noiva, empresário flagrado com armas é solto

Flagrado com uma carabina, uma pistola, dois revólveres e quase 250 munições, empresário de 38 anos de idade pagou fiança de R$ 7.545 e foi solto, na noite desta quarta-feira (23), em Dourados, a 251 km de Campo Grande.

Dono de empresa de manutenção de máquinas agrícolas e registrado como CAC (caçador, Atirador e Colecionador), o empresário havia sido preso na manhã de terça-feira (22) por policiais civis e policiais militares rodoviários na MS-162, entre Dourados e o distrito de Itahum.

Em pesquisa, promotor diz que desde 2017 nenhum homicídio ocorreu com arma legal
Ele já estava sendo investigado como suspeito de ter disparado tiros contra a picape Fiat Toro de outro empresário, também morador no distrito de Itahum. O caso ocorreu no dia 18 deste mês.

O alvo da tentativa de homicídio é patrão da noiva do CAC. Ao ser detido, na terça, ele confessou informalmente que havia disparado os tiros, por ciúmes. Segundo a versão dele, o patrão estaria “paquerando” sua noiva.

De acordo com a Polícia Civil, o CAC já estava sendo investigado pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) após ser apontado como suspeito do atentado a tiros, no dia 18. Os disparos acertaram a picape Fiat Toro, mas o condutor não ficou ferido.

Na manhã de terça-feira, o CAC foi abordado pelos policiais no posto da Polícia Militar Rodoviária na MS-162. Na caminhonete Toyota Hilux dele, os policiais encontraram a carabina e a pistola, ambas calibre 9 milímetros. As armas estavam travadas e descarregadas, mas no veículo também foram localizados 200 cartuchos do mesmo calibre.

O empresário apresentou documentos das armas informando ser CAC. Entretanto, segundo o delegado Lucas Albe Veppo, chefe do SIG, a guia de trânsito tinha como finalidade apenas a prática de caça e não “defesa pessoal” como ocorria naquele momento.

Na casa dele, no distrito de Itahum, os policiais apreenderam um revólver calibre 22 e outro calibre 38, com numeração raspada, além de 43 cartuchos dos dois calibres. O empresário alegou ter herdado essas armas. Nenhuma possuía registro. Na delegacia, onde foi autuado, ele não se manifestou sobre a tentativa de homicídio contra o patrão da noiva. Esse caso é alvo de outra investigação.

Durante audiência de custódia, nesta quarta-feira (23), o juiz Ricardo da Mata Reis concedeu liberdade provisória ao CAC mediante pagamento de fiança de cinco salários mínimos. Ele levou em conta o fato de o empresário ser primário e ter bons antecedentes.

“Ainda que a abordagem tenha sido motivada por supostos disparos pretéritos, dos quais ele seria suspeito, tal informação encontra-se desacompanhada de maiores elementos de corroboração no momento, necessitando de maiores esclarecimentos. Além disso, trata-se de fato diverso e anterior à prisão em flagrante, o que não justifica a imposição da medida extrema da prisão cautelar”, afirmou.

 

Matéria: Campo Grande News

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